Butão: como é a nação da felicidade?

Butão: como é a nação da felicidade?

Em algum momento da vida, quem nunca se imaginou em algum refúgio de paz, curtindo o silêncio em meio às montanhas? A sensação trazida pela potência da natureza é algo mágico, e possivelmente inexplicável. É preciso estar em um lugar especial para experimentar algo tão saboroso. E o Butão é um desses lugares. Localizado no extremo leste do Himalaia, na Ásia, o país ficou popular entre os viajantes em virtude de seu índice de Felicidade Interna Bruta. A porcentagem criada pelo Rei Jigme Singye Wangchuk é obtida através de um sistema que busca medir a qualidade de vida de seu povo.

De fato, ao andar pelas ruas daqui, diferente do ocidente, não vemos ostentação, ou luxo por todos os lados. Muito menos outdoors e fast food. Os butaneses estão mais preocupados em utilizar bem o tempo ou compreender como está a vitalidade da comunidade. Para se ter uma ideia de como a atenção butanesa está mirada em outro sentido, a natureza aqui cobre 70% do território do país. Quem ganha somos nós que temos a chance de desfrutar de locais como o templo Taktshang Goemba, o Ninho do Tigre. Um dos principais cartões-postais locais, o templo está aninhado à encosta de um penhasco, integrando a paisagem. Acessível apenas de mula ou a pé, o Taktshang Goemba é um lugar de meditação para os grandes mestres.

Depois do primeiro templo, o Butão vai somando uma infinidade de outros espetáculos arquitetônicos. Com o budismo como religião predominante, o país conserva com orgulho, templos com mais de mil anos de história, como é o caso do Kyichu Lhakhang, construído em Paro, em 659, a pedido do rei Songtsen Gampo. Os olhos costumam ficar vidrados também diante da fortificação Rinpung Dzong, constituída por santuários e capelas, em meio a um vale de montanhas nevadas.

Ainda que o consumismo não seja a parte mais importante do turismo nesta região, as lojas de artesanato existem aqui e estão repletas de artigos para serem levados para casa. Os mais comuns são artigos com dragões e buda, souvenires de cobre e peças de roupas típicas, como o Ghô para homens e as Kiras para as mulheres. Ambas roupas são ricas em detalhes e feitas à mão, o que deixa o artigo bastante caro. Nenhuma experiência turística está completa antes de provar a culinária local, então não espere muita sofisticação, mas prazer em degustar mômos (massa recheada com carne ou legumes), ema datshi (ensopado apimentado com arroz) e chapatis (pão butanês), além da cerveja butanesa, a Red Panda.

A maior curiosidade depois dessa viagem é saber qual o nosso índice interno de felicidade bruta?

2 Responses

  1. Só pela descrição minha curiosidade turística pelo país só aumentou. Já havia ouvido falar e visto algumas reportagens sobre esse pequeno país e tudo lá parece encantador e misterioso ao mesmo tempo.
    Quero muito conhecer! =)

    1. Olá Livia! Será maravilhoso atendê-la na sua próxima viagem. Atendemos nossos clientes personalizados e todo apoio necessário. Sempre à disposição. Abraços.

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